segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Saiba o que deseja atingir

O yogue Raman era um verdadeiro mestre na arte do arco e flecha. Certa manhã, ele convidou seu discípulo mais querido para assistir uma demonstração do seu talento. O discípulo já vira aquilo mais de cem vezes, mas - mesmo assim - resolveu obedecer ao mestre.

Foram para o bosque ao lado do mosteiro: ao chegarem diante de um belo carvalho, Raman pegou uma das flores que trazia em seu colar, e a colocou um dos ramos da árvore.

Em seguida, abriu seu alforje, e retirou três objetos: seu magnífico arco de madeira preciosa, uma flecha, e um lenço branco, bordado com desenhos em lilás.

O yogue então posicionou-se a uma distância de cem passos do local onde havia colocado a flor. De frente para o seu alvo, pediu que seu discípulo o vendasse com o lenço bordado.

O discípulo fez o que o mestre ordenara.

“Quantas vezes você já me viu praticar o nobre a antigo esporte do arco e flecha?” – perguntou.

“Todos os dias”, respondeu o discípulo. “E sempre o vi acertar na rosa, a uma distância de trezentos passos”.

Com seus olhos cobertos pelo lenço, o yogue Raman firmou os seus pés na terra, distendeu o arco com toda a sua energia – apontando na direção da rosa colocada num dos ramos do carvalho – e disparou.

A flecha cortou o ar, provocando um ruído agudo, mas nem sequer atingiu a árvore, errando o alvo por uma distância constrangedora.

“Acertei? “disse Raman, retirando o lenço que cobria seus olhos.

“O senhor errou – e por uma grande margem” respondeu o discípulo. “Achei que ia mostrar-me o poder do pensamento, e sua capacidade de fazer mágicas”.

“Eu lhe dei a lição mais importante sobre o poder do pensamento”, respondeu Raman. “Quando desejar uma coisa concentre-se apenas nela: ninguém jamais será capaz de atingir um alvo que não consegue ver”.

Viver não é pecado

O rabino Elimelekh havia feito uma bela pregação, e agora voltava para sua terra natal.

Para homenageá-lo e mostrar gratidão, os fiéis resolveram seguir a carruagem de Elimelekh até que ela saísse da cidade.

Em dado momento, o rabino parou a carruagem, pediu que o cocheiro seguisse adiante sem ele, e passou a acompanhar o povo.

“Belo exemplo de humildade”, disse um dos homens ao seu lado.

“Não existe qualquer humildade no meu gesto, mas um pouco de inteligência”, respondeu Elimelekh. “Vocês aqui fora estão fazendo exercício, cantando, bebendo vinho, confraternizando uns com os outros, arranjando novos amigos, tudo por causa de um velho rabino que veio falar sobre a arte da vida. Então, deixemos minhas teorias seguirem naquela carruagem, porque eu quero participar da ação”.

Perdoando no mesmo espírito

O rabi Nahum de Chernobyl vivia sendo ofendido por um comerciante.

Um dia, os negócios deste último começaram a andar muito mal.

“Deve ser o rabino, que está pedindo vingança a Deus”, pensou.

E foi pedir desculpas a Nahum.

“Eu o perdôo com o mesmo espírito que você me pede”, respondeu o rabino.

Mas as perdas do homem cresceram cada vez mais, até que ele ficou reduzido à miséria.

Os discípulos de Nahum, horrorizados, foram perguntar o que tinha acontecido.

“Eu o perdoei, mas ele continuou me odiando no fundo de seu coração”, disse o rabino.

“Então, seu ódio contaminou tudo que fazia, e a punição de Deus tornou-se ainda mais severa”.

A boa notícia


Um tenista , depois de haver vencido um importante torneio, dirigiu-se ao estacionamento para pegar seu carro. Nesse momento, uma mulher se aproximou; depois de cumprimentá-lo pela vitória, contou que seu filho estava às portas da morte, e que não tinha dinheiro para pagar o hospital.

Deu-lhe, imediatamente, parte do dinheiro do prêmio que havia ganho naquela tarde.

Uma semana depois, num almoço no Professional Golf Association, contou a história a alguns amigos. Um deles perguntou se a mulher era loura, com uma pequena cicatriz embaixo do olho esquerdo. De Vincenzo concordou.

“Você foi trapaceado”, disse o amigo. “Esta mulher é uma vigarista, e vive contando a mesma história a todos os tenistas estrangeiros que aparecem por aqui”.

“Então não existe nenhuma criança as portas da morte?”

“Não”.

“Bem, esta foi a melhor notícia que recebi esta semana!”,

foi o comentário do tenista.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Apesar de sabermos que nem tudo é tão cartesiano, vale a pena dar uma lida.


O significado das doenças



Segundo a psicóloga Americana Louise L. Hay, todas as doenças que temos são criadas por nós. Afirma ela, que somos 100% responsáveis por tudo de ruim que acontece no nosso organismo. Todas as doenças têm origem num estado de não-perdão, diz a psicóloga Americana Louise L. Hay.

Sempre que estamos doentes, necessitamos descobrir a quem precisamos perdoar.Quando estamos empacados num certo ponto, significa que precisamos perdoar mais.Pesar, tristeza, raiva e vingança são sentimentos que vieram de um espaço onde não houve perdão. Perdoar dissolve o ressentimento.

A seguir, você vai conhecer uma relação de algumas doenças e suas prováveis causas, elaboradas pela psicóloga Louise. Reflita, vale a pena tentar evitá-las:

DOENÇAS/CAUSAS:

AMIDALITE: Emoções reprimidas, criatividade sufocada.

ANOREXIA: Ódio ao externo de si mesmo.

APENDICITE: Medo da vida. Bloqueio do fluxo do que é bom.

ARTERIOSCLEROSE: Resistência. Recusa em ver o bem.

ARTRITE: Crítica conservada por longo tempo.

ASMA: Sentimento contido, choro reprimido.

BRONQUITE: Ambiente familiar inflamado. Gritos, discussões.

CÂNCER: Mágoa profunda, tristezas mantidas por muito tempo.

COLESTEROL: Medo de aceitar a alegria.

DERRAME: Resistência. Rejeição à vida.

DIABETES: Tristeza profunda.

DIARRÉIA: Medo, rejeição, fuga.

DOR DE CABEÇA: Autocrítica, falta de auto-valorização.

DOR NOS JOELHOS: medo de recomeçar, medo de seguir em frente. Pessoas que procuram se apoiar nos outros. Orgulho e falta de submissão.

ENXAQUECA: Raiva reprimida... Pessoa perfeccionista.

FIBROMAS: Alimentar mágoas causadas pelo parceiro(a).

FRIGIDEZ: Medo. Negação do prazer.

GASTRITE: Incerteza profunda. Sensação de condenação.

HEMORRÓIDAS: Medo de prazos determinados. Raiva do passado.

HEPATITE: Raiva, ódio. Resistência a mudanças.

INSÔNIA: Medo, culpa.

LABIRINTITE: Medo de não estar no controle.

MENINGITE: Tumulto interior. Falta de apoio.

NÓDULOS: Ressentimento, frustração. Ego ferido.

PELE (ACNE): Individualidade ameaçada. Não aceitar a si mesmo.

PNEUMONIA: Desespero. Cansaço da vida.

PRESSÃO ALTA: Problema emocional duradouro não resolvido.

PRESSÃO BAIXA: Falta de amor quando criança. Derrotismo.

PRISÃO DE VENTRE: Preso ao passado. Medo de não ter dinheiro suficiente.

PULMÕES: Medo de absorver a vida.

QUISTOS: Alimentar mágoa. Falsa evolução.

RESFRIADOS: Confusão mental, desordem, mágoas.

REUMATISMO: Sentir-se vitima.. Falta de amor. Amargura.

RINITE ALÉRGICA: Congestão emocional. Culpa, crença em perseguição.

RINS: medo da crítica, do fracasso, desapontamento.

SINUSITE: Irritação com pessoa próxima.

TIREÓIDE: Humilhação.

TUMORES: Alimentar mágoas... Acumular remorsos.

ÚLCERAS: Medo. Crença de não ser bom o bastante.

VARIZES: Desencorajamento. Sentir-se sobrecarregado.


Curioso, não? Por isso, vamos tomar cuidado com os nossos sentimentos... Principalmente daqueles que escondemos de nós mesmos.

"Quem esconde os sentimentos, retarda o crescimento da Alma".

Remédios indicados: Auto-estima, Perdão, Amor (e Jesus).

O grande segredo de todas as mulheres com relação aos banheiros...

É que quando pequenas, quem as levava ao banheiro era sua mãe. Ela ensinava a limpar o assento com papel higiênico e cuidadosamente colocava tiras de papel no perímetro do vaso e instruía:

"Nunca, nunca sente em um banheiro público"
E, em seguida, mostrava "a posição", que consiste em se equilibrar sobre o vaso numa posição de sentar sem que, no entanto, o corpo não entre em contato com o vaso.

"A Posição" é uma das primeiras lições de vida de uma menina, super importante e necessária, e irá nos acompanhar por toda a vida. No entanto, ainda hoje, em nossa vida adulta, "a posição" é dolorosamente difícil de manter quando a bexiga está estourando.

Quando você TEM que ir ao banheiro público, você encontra uma fila de mulheres, que faz você pensar que o Bradd Pitt deve estar lá dentro. Você se resigna e espera, sorrindo para as outras mulheres que também estão com braços e pernas cruzados na posição oficial de "estou me mijando".

Finalmente chega a sua vez, isso, se não entrar a típica mamãe com a menina que não pode mais se segurar.

Você, então verifica cada cubículo por baixo da porta para ver se há pernas.

Todos estão ocupados.

Finalmente, um se abre e você se lança em sua direção quase puxando a pessoa que está saindo..

Você entra e percebe que o trinco não funciona (nunca funciona); não importa... você pendura a bolsa no gancho que há na porta e se não há gancho (quase nunca há gancho), você inspeciona a área.. o chão está cheio de líquidos não identificados e você não se atreve a deixar a bolsa ali, então você a pendura no pescoço enquanto observa como ela balança sob o teu corpo, sem contar que você é quase decapitada pela alça porque a bolsa está cheia de bugigangas que você foi enfiando lá dentro, a maioria das quais você não usa, mas que você guarda porque nunca se sabe...

Mas, voltando à porta...

Como não tinha trinco, a única opção é segurá-la com uma mão, enquanto, com a outra, abaixa a calcinha com um puxão e se coloca "na posição".

Alívio...... AAhhhhhh.....finalmente.....

Aí é quando os teus músculos começam a tremer ...

Porque você está suspensa no ar, com as pernas flexionadas e a calcinha cortando a circulação das pernas, o braço fazendo força contra a porta e uma bolsa de 5 kg pendurada no pescoço.

Você adoraria sentar, mas não teve tempo de limpar o assento nem de cobrir o vaso com papel higiênico. No fundo, você acredita que nada vai acontecer, mas a voz de tua mãe ecoa na tua cabeça "jamais sente em um banheiro público!!!" e, assim, você mantém "a posição" com o tremor nas pernas...

E, por um erro de cálculo na distância, um jato finíssimo salpica na tua própria bunda e molha até tuas meias!! Por sorte, não molha os sapatos. Adotar "a posição" requer grande concentração. Para tirar essa desgraça da cabeça, você procura o rolo de papel higiênico, maaassss, puuuuta que o pariuuuu...! O rolo está vazio...! (sempre)

Então você pede aos céus para que, nos 5kg de bugigangas que você carrega na bolsa, haja pelo menos um miserável lenço de papel. Mas, para procurar na bolsa, você tem que soltar a porta. Você pensa por um momento, mas não há opção...

E, assim que você solta a porta, alguém a empurra e você tem que freiá-la com um movimento rápido e brusco enquanto grita OCUPAAADOOOO!!!

Aí, você considera que todas as mulheres esperando lá fora ouviram o recado e você pode soltar a porta sem medo, pois ninguém tentará abrí-la novamente (nisso, as mulheres nos respeitamos muito) e você pode procurar teu lenço sem angústia. Você gostaria de usar todos, mas quão valiosos são em casos similares e você guarda um, por via das dúvidas. Você então começa a contar os segundos que faltam para você sair dali, suando porque você está vestindo o casaco já que não há gancho na porta ou cabide para pendurá-lo.. É incrível o calor que faz nestes lugares tão pequenos e nessa posição de força que parece que as coxas e panturrilhas vão explodir. Sem falar da porrada que você levou da porta, a dor na nuca pela alça da bolsa, o suor que corre da testa, as pernas salpicadas...

A lembrança de tua mãe, que estaria morrendo de vergonha se te visse assim, porque sua bunda nunca tocou o vaso de um banheiro público, porque, francamente, "você não sabe que doenças você pode pegar ali"

..... você está exausta. Ao ficar de pé você não sente mais as pernas... Você acomoda a roupa rapidíssimo e tira a alça da bolsa por cima da cabeça!...

Você, então, vai à pia lavar as mãos. Está tudo cheio de água, então você não pode soltar a bolsa nem por um segundo. Você a pendura em um ombro, e não sabendo como funciona a torneira automática, você a toca até que consegue fazer sair um filete de água fresca e estende a mão em busca de sabão. Você se lava na posição de corcunda de notre dame para não deixar a bolsa escorregar para baixo do filete de água.... O secador, você nem usa. É um traste inútil, então você seca as mãos na roupa porque nem pensar usar o último lenço de papel que sobrou na bolsa para isso.

Você então sai. Sorte se um pedaço de papel higiênico não tiver grudado no sapato e você sair arrastando-o, ou pior, a saia levantada, presa na meia-calça, que você teve que levantar à velocidade da luz, e te deixou com a bunda à mostra!

Nesse momento, você vê o teu carinha que entrou e saiu do banheiro masculino e ainda teve tempo de sobra para ler um livro enquanto esperava por você.

"Por que você demorou tanto?"

pergunta o idiota.

Você se limita a responder

"A fila estava enorme"

E esta é a razão do porque as mulheres vão ao banheiro em grupo. Por solidariedade, já que uma segura a tua bolsa e o casaco, a outra segura a porta e assim fica muito mais simples e rápido já que você só tem que se concentrar em manter "a posição" e a dignidade.

Obrigada a todas as amigas que já me acompanharam ao banheiro.

domingo, 4 de outubro de 2009

" O valor das coisas não está no
tempo que elas duram,
mas na intensidade com que acontecem.
Por isso, existem momentos
inesquecíveis, coisas
inexplicáveis e pessoas incomparáveis "


(Fernando Pessoa)